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Quem serias se mandasses na tua ansiedade e não o contrário?

A ansiedade é uma luta transversal a muitos de nós que se manifesta de formas muito diferentes. Muito se fala sobre este tema, sendo que a maioria de nós já experienciou estados emocionais condicionados pela ansiedade, em maior ou menor grau de intensidade.

Deixa-me desafiar-te:

Provavelmente, estás a ler este texto e a pensar e tantas outras coisas que te preocupam, que escapam ao teu controlo e dissipam a tua atenção que, só o facto de te permitires ler e aprofundar um pouco este tema pode estar a desencadear um certo desconforto. É o teu caso? Gostaria muito de estar enganada.

A verdade é que a ansiedade consegue ter esse impacto em nós:

Desde medos intensos, dificuldades de concentração, preocupação e apreensão contínua, até sintomas físicos como tensão muscular e dor, transpiração excessiva ou problemas gastrointestinais. Os sítios a que nos privamos de ir, as palavras que deixamos de dizer, a vida que nos impedimos de viver.

Mas será verdadeiramente realista tentar acabar definitivamente com a ansiedade? 

Seria positivo dessa forma? 

Nem sempre, até porque a ansiedade pode ter um papel impulsionador e protetor nas nossas vidas. Queremos sim libertar-nos do impacto condicionador que a ansiedade por vezes exerce sobre nós. Aquela ansiedade que nos bloqueia e impede de sermos quem queremos e precisamos de ser.

Nesse sentido, controlá-la é uma luta constante e passa por colocar em prática princípios que, em teoria, até podem parecer simples, mas a sua implementação pode ser bastante mais complexa. Porque fica dependente de fatores, intrínsecos e extrínsecos, que fazem parte da realidade individual de cada um.

Talvez te revejas nesta descrição

Quando mais ansioso ou preocupado, os pensamentos intrusivos invadem a tua mente, sabes que, do ponto de vista lógico e racional, não tem de ser assim, mas simplesmente não consegues sentir-te de outra forma. Começas a pensar, repensar, imaginar um cenário, outro e todos os possíveis e imaginários, independentemente do quão pouco fundamentados ou realistas possam ser. Um medo instala-se e começa a minar a tua confiança, aquilo em que acreditas começa a ser posto em causa por ti próprio e, sem te aperceberes como, de repente, a tua ansiedade construiu uma realidade demasiado pesada para conseguires suportar. 

E é aí que te vence, em pequenos gestos de controlo da tua liberdade: não vais, não fazes, não és quem decidiste ser

Como se tudo isto fosse pouco, frequentemente acumulam-se dois outros pesos de grande impacto: por um lado, a culpa, a autocrítica, porque “eu podia ter feito diferente”, “eu fracassei de novo” e, por isso “eu não sou mesmo capaz de lidar com isto”. Por outro, a pressão, socialmente ou até autoimposta, que sussurra ao teu ouvido que “isto só te acontece a ti”, que “se continuares assim as coisas não vão mesmo correr bem” e que “ninguém percebe realmente o que está a acontecer”… às vezes, nem mesmo tu percebes. E digo-te eu, que diariamente presencio vidas reais e nelas vejo estas questões a materializarem-se: é natural que não percebas, não consigas explicar, não encontres caminho de regresso./

É para ti que tentas árduamente reencontrar esse caminho que falo. Sei que já tentaste de tudo e que estás esgotado e desanimado. Gostava que fosse possível uma solução rápida e simples, mas não é tanto assim. É gradual e exige a tua dedicação e perseverança. O primeiro grande passo é a autoconsciência: identificar os gatilhos e padrões negativos que originam e sustentam a tua ansiedade. Cada um de nós tem os seus, e tu precisas de conhecer os teus, antes de os tentar controlar, gerir ou combater. Essa exploração pode ser guiada e trabalhada em contexto terapêutico e, geralmente, esse é um passo decisivo para uma mudança eficaz e consistente. 

Percebes que, se ao dia de hoje reages como reages, sofres com o que sofres, tens medo do que tens medo… em algum momento (ou muitos!) terás aprendido que há razão válida para isso. E assim, um pouco empurrado pela força de um condicionamento prévio, vais vendo a tua ansiedade perpetuada, relativizada e até normalizada. 

Fica a saber que pode ser diferente:

Gostava que levasses destas palavras a consciência de que pode ser diferente e que, se há alguém que pode construir essa diferença para ti… és tu! Há tanto na vida para te ocupares, quando deixas de te pré-ocupares excessiva e desmedidamente! 

Se estás na dúvida se te posso ajudar, se a Terapia EMDR poderá fazer diferença na tua vida, se podes libertar-te do peso da ansiedade e da forma como ela condiciona e limita a tua realidade, contacta-me por mensagem privada e agenda um Momento de Ressignificar.

Quem serias se mandasses na tua ansiedade e não o contrário?

Quem serias se mandasses na tua ansiedade e não o contrário?

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